Entre as pesquisas desenvolvidas no Brasil sobre a eficácia e resultados da Microfisioterapia está o estudo realizado na Universidade de Fortaleza (Unifor), coordenado pela Dra Eluciene Carvalho e pelo fisioterapeuta Adriano Pinto Pereira. De difícil tratamento, a fibromialgia causa dores pelo corpo e por vezes até incapacita a pessoa a desenvolver as atividades profissionais. A questão é que ela pode estar relacionada a eventos traumáticos vividos pelo indivíduo e é esse o ponto em que a Microfisioterapia age.
Submetido a um grande estresse emocional ou uma agressão traumática, o nosso organismo absorve essa carga afetando as células. Isso pode gerar a fibromialgia. O trabalho da Microfisioterapia é justamente identificar a causa primária de uma doença ou sintoma, descobrir onde está a chave para que o corpo possa ser estimulado a buscar a auto-cura ao reconhecer o seu agressor.
O trabalho começou em 2009 com 22 pacientes. Para efeito científico, pela sequência que deram ao tratamento, foi considerado o atendimento de 15 pessoas com idade entre 35 e 40 anos, todos com diagnóstico de fibromialgia. Eles passaram por 2 sessões da técnica, com intervalos de 45 dias entre elas. Por meio da avaliação da Variabilidade de Frequência Cardíaca, foi constatada a eficácia da Microfisioterapia para o tratamento da doença. Após as sessões, os pacientes entraram em equilíbrio quanto à frequência cardíaca (simpaticotonia).
A título de informação, em 2010, 10 dos 22 pacientes atendidos na Unifor já haviam recebido alta do tratamento.